Procrastinar é uma tendência do ser humano, principalmente quando se trata de algo que ele ama ou deseja muito, mas também teme.
A escritora norte-americana Toni Morrison, primeira mulher preta a receber o Prêmio Nobel de Literatura, revelou em uma entrevista que, pela manhã, fazia uma lista de coisas a fazer: levar as crianças na escola, por a roupa na máquina, ir às compras, cozinhar... Ao deixar os filhos na escola, riscava tudo e deixava somente: ESCREVER.
Ela sabia que, se não passarmos ESCREVER na frente de tudo, vai ficando para trás...
Alguns escritores pensam que são necessárias “condições especiais” para trabalhar. A nuvem precisa cruzar o céu na diagonal, um pássaro azul precisa pousar na janela etc, para que a inspiração venha e possa escrever. Não é assim que funciona, não.
Cliente da Oasys na divulgação para feiras de livros, José Eduardo Agualusa, pop star da literatura internacional diz: “é preciso escrever em qualquer circunstância”. Ele escreve nas viagens de avião que faz a toda hora, ou em quartos de hotel, com o celular desligado.
“Escrever é 1% inspiração e 99% transpiração”
– Anônimo.
É preciso por mãos à obra, literalmente. Seja para ver sair uma página, um parágrafo, uma linha. O que importa é que seja bom, que seja feito com as entranhas e o coração.
Exposição de primeiras edições e livros raros – Babel (In)Finita
Está em cartaz no Rio de Janeiro a exposição Babel (In)finita, que reúne primeiras edições, manuscritos e volumes autografados de “A Divina Comédia”, “Dom Quixote”, a dramaturgia de Shakespeare, “Decameron”, passando pelas obras de Charles Baudelaire, Victor Hugo, Charles Dickens, Franz Kafka, Marcel Proust, James Joyce, Gabriel García Marquez, Fernando Pessoa, Eça de Queiroz, José Saramago, Machado de Assis, Guimarães Rosa e Mario de Andrade e muitos outros.
A coleção pertence ao médico oncologista, escritor e bibliófilo gaúcho Gilberto Schwarstmann e fica em cartaz até 9 de novembro na Academia Nacional de Medicina. Presença de monitores treinados para guiar a visita. Entrada franca.
Serviço:
De 1º de setembro a 9 de novembro de 2023
Terça a sexta, 10h às 19h
Sábados e domingos, 10h às 17h
Academia Nacional de Medicina
Av. General Justo, 365 – Castelo – Rio de Janeiro/RJ
Leituras no Oasys
Se deus me chamar não vou
Leituras no Oasys promove em outubro a leitura do romance semifinalista do Prêmio Jabuti 2020 “Se deus me chamar não vou” (Ed. Nós), de Mariana Salomão Carrara (foto). Na trama, Maria Carmem, de 11 anos, é uma aprendiz de escritora que vai provar que é possível que uma criança seja mais solitária que um velho. A autora é Defensora Pública e publicou os livros “Não fossem as sílabas do sábado” (Todavia, 2022) e “É sempre a hora da nossa morte amém” (Nós, 2021) – este último, finalista do Prêmio SP de Literatura e semifinalista do Jabuti.
Cronograma
2 de outubro – Encontro de leitura
9 de outubro – Encontro de leitura
16 de outubro – Encontro de leitura
23 de outubro – Encontro com Mariana Salomão Carrara, ao vivo.
Os encontros às segundas-feiras, 20h às 21h. Taxa simbólica de inscrição R$ 25,00, pagamento via Pix/celular - 21998049184. Inscrições: oasyscontato@gmail.com.
Companhia das Letras – Submissão de originais inéditos
Dias 18 e 19 de setembro, a partir das 10h, a editora Companhia das Letras estará recebendo originais inéditos através de seu site. Serão 500 originais: 250 num dia, 250 no outro. Será permitido o envio de apenas UMA obra por pessoa sob pena de anulação do envio se essa regra não for respeitada. Para efetuar a inscrição, é necessário preencher o formulário no site e receber confirmação por email. Fiquem atentes!
Prêmios literários
Mesmo para quem não vence, participar de prêmios literários enviando seus originais é uma ótima maneira de se aproximar do mercado editorial. Ter a sua obra lida pelos jurados - professores, escritores renomados, críticos literários - é um bom caminho.
No post abaixo tem 3 opções de prêmios que ainda estão com inscrições abertas. Aproveite. Boa sorte!
Filmes x Livros
A Oasys Cultural é e será sempre a favor da leitura. Mas, às vezes, o desejo é mesmo por um bom filme. Nesse caso, nossa sugestão é optar por uma obra de audiovisual inspirada em uma obra literária. Ideal é primeiro ler e depois assistir, mas o inverso também vale.
Veja a “batalha” que preparamos neste post abaixo e nos diga: quem ganha cada uma?
Escritores da Oasys
Conheça Tchela e seu “Eu Natureza”:
Até a próxima!
Com carinho,
Valéria Martins | Agente Literária da Oasys Cultural